Erva de Santa Maria
“Porque quando eles falam que não pode tomar a erva de santa maria em lua cheia porque a erva de santa maria
vai atiçar os vermes, as bichas e elas começam a sair pelo corpo da pessoa, e isso causa morte de criança,
então só é tomado na lua minguante.”(Luiza Borba)
Nome científico: Chenopodium ambrosioides L.
Nomes populares: Ambrósia, ambrósia-do-méxico, ambrosina, apazote, caacica, canudo, chá-da-espanha, chá-do-méxico, chá-dos-jesuítas, Cravinho-do-campo, cravinho-do-mato, erva-ambrosia, erva-das-cobras, erva-debicho, erva-do-méxico, erva-formiga, erva-formigueira, erva-lombrigueira, erva-matapulga, erva-pomba-rola, erva-santa, erva-vomiqueira, lombrigueira, mastruço, mastruz, mata-cabra, mata-cobra, mata-pulgas, matruz, menstruço, mentraz, mentrei, mentrusto, mentruz, pacote, quenopódio, trevo-de-santa-luzia.
Nativa do México e América Central e do Sul, a Erva de Santa Maria no Brasil está presente em praticamente todos os biomas, como Amazônia, Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica. O óleo essencial desta planta está incluído na farmacopéia da Espanha, México, Portugal, Argentina, Índia, Itália e Turquia. No Brasil, é uma das 71 plantas medicinais listadas pelo Ministério da Saúde como de interesse ao SUS.
É uma planta insetífuga e em áreas rurais varrem-se as casas com os ramos da planta, sendo também colocada seca sob colchões, lençóis e travesseiros. É uma espécie amplamente utilizada como vermífuga para animais. Suas espigas são comestíveis, usadas como temperos e em guisados e sopas e na Colômbia, as folhas são utilizadas como condimento.